Dicas Para Escolher Um Sócio Para Sua Empresa Ou Startup

Dicas Para Escolher Um Sócio Para Sua Empresa Ou Startup
Renan Lopes - 27/06/2017

Escolher um sócio para seu negócio não é uma tarefa fácil. Além de ser um grande passo, vai exigir de você uma análise profunda antes de tomar a decisão.

Antes de tudo é importante entender o cenário atual de sua empresa, e quais os reais motivos de se buscar uma sociedade. Como primeiro passo, responda à pergunta: Que tipo de sócio está buscando?

Sócio administrador

Que está diretamente ligado a administração a da empresa, as ações gerenciais específicas.

E que vai estar presente na rotina da empresa?

Sócio quotista

Que participa dos lucros, mas não gerencia ao seu lado?

Sócio capitalista

Que se caracteriza mais como investidor, e com menos presença na gestão do negócio?

Indiferente de qual sua necessidade, o que é concreto é que a escolha do sócio deverá estar sustentada na racionalidade, propósito, e ainda na empatia.

Mas o que você colocaria em primeiro lugar diante da decisão de escolher um sócio?

Quais os diferenciais seriam os pontos chaves para decisão?

Neste artigo, vamos abordar e fornece algumas dicas úteis, recomendadas para ajudar você, caso esteja diante da decisão de escolher um sócio, confira:

A afinidade é a primeira condição

Sem a afinidade não será possível estabelecer uma relação pessoal e de negócios concorda?

A sociedade é semelhante a um casamento, e isso leva em conta momentos de alegrias, encantamentos, mas também situações amargas e de turbulência.

Ambos devem estar lado a lado e ao mesmo tempo de frente um para o outro, jamais de costas.

O relacionamento em uma sociedade deve ser de total sintonia, no dia a dia e também quando olham para o futuro.

Não se trata apenas de compartilhar ações, mas sim, deve prevalecer o respeito e a capacidade de ouvir, e, então formular os propósitos.

A convivência deve ser prazerosa e sustentável

Em uma sociedade, as decisões são tomadas em conjunto, e isso acontece todos os dias.

Por isso, a convivência antes de firmar o pacto societário é imprescindível, principalmente no convívio social.

Assim como um belo currículo não basta para se escolher um sócio, a convivência deve ser agradável em todos os sentidos, principalmente com:

  1. Tolerância;
  2. Diálogo;
  3. Respeito;
  4. Transparência;

É válido promover várias reuniões entre ambos e com outras pessoas, antes de firmarem a sociedade.

Além disso, os momentos de confraternização de forma mais descontraída, sempre devem existir.

Sintonia nos objetivos

Se partimos do princípio que uma sociedade é semelhante a um casamento, logo, ambos devem estar sintonizados nos objetivos.

Isso não significa que devam pensar exatamente iguais, mas sim, conseguem perceber as necessidades da mesma forma.

E ao expressarem as opiniões, um encontra no outro, mais subsídios para formularem os objetivos e metas para o negócio.

E para que isso aconteça, estabeleça seus objetivos logo no início, principalmente:

  1. Na clareza sobre seu negócio;
  2. Onde pretende chegar;
  3. Explique seus pensamentos e ambições.

Justamente para que se identifique o mesmo nível de comprometimento no futuro sócio.

O sócio deve ser um líder

Você quer um sócio que ande lado a lado, correto? Então, é necessário que identifique de imediato a sua capacidade de liderar e de proagir.

  1. O seu novo sócio deve estar sedento para fazer a diferença, somar e multiplicar.

Até mesmo, demonstrar uma dose certa de ambição, pois essa energia nova é o que a empresa precisa para redefinir e reorganizar sua forma estrutural.

Além disso, observe no perfil do candidato, quais os seus pontos fortes, principalmente:

  1. O carisma;
  2. Equilíbrio emocional;
  3. Capacidade de planejar.

Enfim, ele precisa mostrar que tem capacidade para se desenvolver e também promover mudanças na organização.

Demostrar coragem e segurança é essencial

Um sócio é o cúmplice nos negócios, ele deve debater de igual para igual com você.

Jamais deve ter medo de você ou vice-versa. Em cada diálogo todos devem expor os prós e os contras e nunca omitir opiniões.

Ao mesmo tempo que, saber argumentar será o ponto chave para se chegar as melhores decisões, e a elaborar novas estratégias de ação.

Princípios e valores coniventes

Pensar no sócio como sendo apenas um com quem dividir o trabalho é uma forma equivocada de divisão de responsabilidades.

Uma sociedade envolve, não apenas definir objetivos e traçar metas, vai muito além, como por exemplo:

Conhecer os valores pessoais que regem sua vida

Ou seja, em que se baseia suas decisões na vida? No que valoriza na convivência em sociedade?

E, não menos importante como enxerga o contexto administrativo de um negócio.

Em relação:

  1. A gestão de pessoas;
  2. Relacionamento com clientes;
  3. Afinidade junto aos projetos;
  4. Sabe administrar recursos;
  5. Tem facilidade para alinhar-se aos objetivos;
  6. É maleável e imparcial nos seus posicionamentos.

Além disso, a ética e a moral devem sempre estar evidentes no candidato a sócio, e também devem ser semelhantes aos seus princípios.

Concorda que não é possível cada um seguir por um caminho em uma sociedade? Ou tentar prevalecer o jeitinho de fazer as coisas, com manobras e precipitações?

O novo sócio deve complementar

É crucial na decisão de escolha de um novo sócio, você perceber que ele completa suas ideias.

As características complementares também são importantes na divisão de tarefas, perspectivas futuras e financeiras.

Um exemplo razoável, é sobre a consciência de que ele também estará assumindo os riscos com você.

  1. É relevante que todos entendam que também a remuneração deverá ser equilibrada;

Outro detalhe importante é o sócio saber observar as falhas e então indicar soluções, visando sempre o sucesso do negócio.

Colaboração para resultados

Ter um sócio é, como um pensador a mais para conquistar resultados.

Ele, assim como você, não deve desejar nada menos que um “excelente” em cada desafio realizado para a empresa, e assim se manter competitiva e na linha do crescimento.

E você bem sabe que para isso, não se cogita medir esforço, o seu sócio necessita estar integrado, presente de corpo e alma.

Saber ouvir, ponderar, argumentar e também aceitar

Lembre-se um sócio é antes de tudo um ser humano!

E condições inerentes ao relacionamento entre seres humanos, para que aja sintonia e respeito, é o bom tom no diálogo.

O sócio, também deve ser um amigo, que estenda sua cumplicidade também para a vida pessoal, para que seja possível, um compreender o estado emocional do outro.

  1. Perfis semelhantes, compreensão e feedbacks são três premissas para fortalecer os laços na sociedade.

Que possam conversar sobre tudo, sem reservas, especialmente sobre o trabalho e em relação ao desempenho profissional de ambos.

Motivação e organização

Você quer um sócio motivado não é mesmo?

Sim, isso é essencial!

Não que ele deva ser igual a você, mas a motivação é um diferencial importante ao escolher um sócio, justamente para um elevar a moral do outro, durante momentos de incertezas.

O sócio é fundamental para manter a balança equilibrada, é um ponto de apoio durante os momentos difíceis que uma empresa passa.

Também é importante que o sócio seja uma pessoa organizada, que saiba conciliar sua vida profissional com a pessoal, pois nem sempre se pode sair as 18 horas do trabalho, não é mesmo?

Ele realmente deve gostar de trabalhar duro!

Para conclui este artigo, tem mais uma coisa muito importante e que é bom você considerar:

Nem sempre o melhor amigo será o sócio ideal, ao contrário. Mas seu sócio pode vir a ser seu grande amigo!

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Tem 33 anos, empresário e formado em Ciência da Computação com pós-graduação em Tecnologias Web e MBA em Gestão de Projetos. Aficionado por tecnologia, empreendedorismo e finanças.
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