A dinâmica atual das empresas exige um ritmo de trabalho acelerado e com alto grau de competitividade tanto entre os colaboradores quanto externamente, entre os concorrentes.
Outros fatores como crises econômicas, erros estratégicos, dificuldades operacionais e conflitos entre pessoas também podem ser responsáveis por desencadear ineficiência de desempenho, estresse e problemas emocionais, que são indícios da presença da síndrome de burnout.
Saiba mais sobre o burnout e entenda como esse problema pode prejudicar o desempenho de uma empresa e quais são as medidas necessárias para evitar que ele atinja a sua organização.
O que é síndrome de burnout?
A palavra do idioma inglês “burnout” significa esgotamento e dá nome ao estado psicológico de cansaço e estresse extremos observados no ambiente de trabalho.
A síndrome de burnout ocorre, geralmente, em pessoas que exercem profissões que exigem cumprimento de metas com prazos apertados, em situações de perigo ou de alta responsabilidade e em contato constante com um grande número de pessoas. Alguns desses profissionais podem ser, por exemplo, policiais, médicos, diretores de grandes empresas, gerentes de setores, professores, atendentes de telemarketing e secretárias.
A dedicação excessiva e a pressão feita pelo próprio profissional também podem ser fatores desencadeadores do burnout, embora o mais comum seja o sofrimento por pressões externas.
Alguns sintomas caracterizam a síndrome de burnout e devem ser observados nos colaboradores de qualquer tipo de empresa e que exerçam qualquer atividade. Os mais comuns são:
- Alto nível de estresse e irritabilidade
- Querer se livrar de todas as tarefas rapidamente
- Evitar contato com colaboradores e colegas
- Perda de interesse em atividades prazerosas
- Dificuldade em aceitar os erros dos colegas
- Evitar se envolver nos assuntos da empresa
- Sinais de depressão, apatia e indiferença
- Mau humor e críticas excessivas ao colaboradores e aos colegas
- Mania de perseguição ou achar que está recebendo tratamento inferior
- Falta de energia física e mental
Esses sintomas podem se tornar cada vez mais intensos, levando o indivíduo a um grave colapso físico e mental, sendo necessária intervenção médica ou psicológica.
Nos casos de diagnóstico médico de síndrome de burnout de um empregado, ele terá direito a afastamento e demais benefícios legais por se tratar de uma doença relacionada ao trabalho.
Como evitar o burnout?
Todos os colaboradores da empresa devem estar atentos a possíveis sintomas de burnout entre os seus colegas de trabalho, principalmente quem exerce cargos de chefia e determina metas e resultados.
Ao menor sinal de estresse, depressão ou desmotivação para realizar as atividades, é recomendado que haja um diagnóstico da origem do problema. A partir de então, é preciso avaliar quais medidas podem ser tomadas para melhorar a qualidade do ambiente de trabalho e estudar a possibilidade de ajuste de metas para que haja menos pressão para os funcionários.
Para evitar que a empresa seja um local propício à síndrome de burnout, é preciso investir na qualidade de vida de todos os colaboradores. Oferecer um ambiente calmo, confortável, arejado, organizado e decorado ajuda a manter o humor e a motivação de todos.
Oferecer momentos de descanso, lazer e ginástica laboral também ajuda a aumentar a sintonia entre as pessoas e diminuir o estresse da rotina de trabalho. É importante também estimular o bom relacionamento entre colegas e evitar que haja competição constante por cargos e benefícios.
Outra medida que ajuda a evitar o burnout é o contato direto entre chefes e subordinados, de modo que haja uma relação aberta e de confiança, na qual os funcionários se sintam à vontade para expor seus problemas e sugerir mudanças na dinâmica de trabalho.
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